Review: The Man of Steel 3D

Tanto tempo se passou desde "O Retorno de Superman" e, após a Warner de certa forma decidir que filmes mais "realistas" para seus super heróis é a receita a ser seguida, após sucesso da trilogia do Batman (superestimada) e Lanterna Verde morno (filme mais fantasioso), ficou no ar o que poderia sair do resultado final do "novo" retorno do Homem de Aço, Superman, em The Man of Steel (O Homem de Aço). Vamos descobrir se o realismo estragou ou não o Super.

Há anos enviado de Krypton, um avançado planeta alienígena, à Terra, Clark sofre com a derradeira questão: Por que estou aqui? Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha e Jonathan Kent, Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter a paz ou partir para um tudo ou nada?

Dessa vez a participação de Christopher Nolan ajudando a produção e seu "realismo" chato que adora abordar em suas obras, não atrapalharam o serviço de Zack Snyder. Ainda bem, pois se fosse pra ser realista como adora, o Super Homem nunca conseguiria voar na Terra ...

O filme começa focando na sua origem em Krypton e com era de se esperar, se temos Russell Crowe como Jor-El, pai do Super-Man (Henry Kavil), ele não ficaria restrito "há 15 minutos" de tela. O "Gladiador" tem papel fundamental para o nascimento e garantir que seu filho, Kal-El, possa sobreviver e mudar o rumo de Krypton. O planeta sucumbe pela má administração do conselho ancião e a rebelião do General Zod (Michael Shannon).

Indo para 33 anos no futuro, enfim vemos o garotinho como um homem e, bem diferente da habitual imagem que temos do herói, vemos um realismo melhor e mais humano. Um homem que não sabe o que é metrossexualismo e se mostra todo barbado. Um homem tentando viver em meio aos seus semelhantes sem chamar a atenção.

É assim que vai vivendo Clark Kent que, conforme vê algo que lhe recorde o passado, temos flashback da sua infância para mostrar o porque e como ele chegou a essa escolha no sue modo de vida. Sentidos aflorando na infância, retirando o ônibus escolar do fundo do mar após um acidente, entre outras pequenas passagens mostrando que seus poderes estavam crescendo.

Mas, como nem tudo são flores a reporter bisbilhoteira Lois Lane (Amy Addams) acaba descobrindo o segredo dos poderes de Clark e tenta caça-lo com um artigo para poder mais uma vez conhecer seu salvador. Por mais que tivesse boa vontade, isso acabou lhe custando mais quando alguns Kryptonianos chegaram a Terra em busca de Kal-El.

Apesar de terem sidos aprisionados congelados em jogados em um buraco negro, General Zod e sua trupê chegam a Terra para poder recuperar o Codex de Krypton (alô Altair, você também é Kryptoniano?). A partir daqui uma certeza pode ser dita: Zack Snyder deve ser diretor de um filme sobre Dragon Ball Z com roteiro digno.

As batalhas entre os Kryptonianos são sensacionais e exageradas. Pense em uma luta de DBZ. Pensou? É exatamente isos que você vê. Pessoa voando longe após receber as pancadas, personagens voando de encontro ao outro enquanto se destrói TUTO!!

Não direi mais que isso para não gerar muitos spilers. Não recomendo o filme em 3D pois sinceramente, não acrescentou nada ao resultado final. O filme é bom, é uma visão muito legal do Super-Man Jesus e, assim como nos outros filmes de heróis da Warner Bros ... ficou faltando algo pra deixo-lo épico.

Elenco: Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Michael Shannon, Diane Lane, Kevin Costner, Antje Traue, Laurence Fishburne, Jadin Gould
Direção: Zack Snyder
Gênero: Ação
Duração: 143 min.
Distribuidora: Warner Bros
Classificação: 12 Anos